Londres dia 18: vitória no metrô, palestras na faculdade e um desabafo

Assim como eu conto meus desastres, acho justo também contar minhas vitórias. E uma delas, hoje, foi conseguir chegar até a faculdade sem me perder [me julguem, mas eu fiquei feliz]. UFA! Que alívio não andar que nem barata tonta pela estação, perguntando, a cada meio metro, qual era o caminho para as pessoas.

MAIS: Diário de viagem – Londres, dia 17

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Look do dia, by the way: blusa Forever 21, de tweed (da qual falei no vídeo de compras), saia e óculos de Sol Topshop, jaqueta – amarrada na cintura – e bolsa Primark.

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Hoje na faculdade eu tive o que aqui se chama "Induction". É como se fosse uma apresentação do curso (oi, tá meio atrasado isso, né?), com todos os recursos que os alunos podem aproveitar ao longo dos anos – no meu caso, ao longo de três meses.

Foi bem útil. Aqui, a infra-estrutura é maravilhosa; tem auxiliares para alunos com limitações físicas e/ou psicológicas (tipo dislexia, surdos-mudos, etc), entre outras várias coisas. Tem, também, aulas extras de língua inglesa para intercambistas que não dominam o inglês ou querem aperfeiçoá-lo para o vocabulário de seu curso, enfim, muito bacana mesmo.

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Também nos explicaram como funciona a pontuação de trabalhos e qual o mínimo para você concluir o período (que dura três meses). Eles são bem rigorosos em relação às faltas – três faltas no mês e você está fora.

Depois da palestra – ou do "Induction" -, eu fui ter minha primeira experiência como aluna na biblioteca. Já cheguei a falar dela por aqui e já fui até lá para conhecer. Hoje, eu fui imprimir meu primeiro trabalho, o Summer Project, que tenho que apresentar na próxima terça-feira (me desejem sorte!!!) e apanhei um teco para mexer no iMac deles. Claro, porque lá são só computadores da Apple né, meu bem. Um beijo pro recalque.

Após um pouquinho de sufoco (porque, pelo jeito, nada aqui vem fácil), consegui imprimir meu primeiro trabalho. Resumindo, hoje, posso dizer que foi um dia atipicamente tranquilo para mim. Ao menos, no que dependeu de minha memória, às vezes boa, às vezes meio falha, que me ajudou a não me perder. Abaixo, um clique do meu lanche da tarde, no café da faculdade, porque a fome bateu antes de chegar em casa e eu não sou obrigada.

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E falando em memória: eu não sei vocês, mas eu, pelo menos, quando estou longe de alguém que gosto muito – seja familiar, seja amigo, seja "crush" -, me lembro da pessoa praticamente o tempo todo, em tudo que faço. A saudade, que às vezes poderia afastar, me aproxima mentalmente da pessoa. Eu tenho sofrido bastante com isso. Acho que, independente de perrengues gerais que passo por aqui, controlar a saudade é, com certeza, o pior deles.

Sim, eu falei no outro post que a gente precisa manter a cabeça ocupada – e é verdade. Nos momentos em que estou ocupada, eu me esqueço de "sofrer", sabe!? Risos. Mas quando eu estou sozinha, meio sem nada para fazer (difícil agora com as aulas, mas, às vezes, acontece), aí a coisa fica feia. E aí, eu decidi o seguinte: ser forte sim, me ocupar sim, mas, quando a tristeza vier, eu vou deixar ela vir. Vou chorar o que tiver que chorar, me descabelar, chorar de novo. Eu não vou ficar me segurando, engolindo as lágrimas, enquanto estiver sozinha. Na frente dos outros eu sou outra pessoa – mas aqui, no meu quarto, isolada, eu vou aliviar a dor quando ela vier.

Escrever também me ajuda bastante e este é um dos motivos pelos quais eu resolvi escrever o diário aqui no blog. Claro, porque me pediram – mas, também, porque escrever para mim é uma terapia. Muito mais que chorar no ombro de alguém – literalmente falando. Agora, vamos à parte que interessa: onde é que eu ligo o botão da frieza e do 'foda-se'? Estou precisando! 

MAIS: Um resumo sincero da minha vida em Londres

Por hoje é só! Beijos e até a próxima.

por Marcéli Paulino.

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