Liberdade no relacionamento: por quê tê-la e até que ponto ela é saudável

Quero começar esse post partindo do ponto de que todos gostamos e merecemos ser livres. Estando com alguém ou não, independente do tipo de vida que levamos, liberdade é um direito de todos. O limite dela, creio eu, está onde a liberdade do outro começa.

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Dentro do relacionamento, este assunto é mais complicado e menos compreendido pelo fato de que, infelizmente, ainda tem muita gente que se acha "dono(a)" da outra pessoa, a partir do momento que começa um relacionamento. 

Ainda que na brincadeira, já cansei de ouvir "não pediu em namoro, não manda nada". Desde quando pedir uma pessoa em namoro ou estar namorando por si só define que alguém manda em alguém? Nunca entendi isso. Eu, particularmente, acho extremamente cansativo a ideia de que eu preciso mandar alguém fazer ou não fazer algo – você gosta de pensar que o outro está te obecedendo, no lugar de fazer algo por sua própria vontade? Eu não.

Desde os menores detalhes até os maiores, a vontade sempre deve partir da pessoa. É muito mais legal saber que o outro está te fazendo um agrado, por exemplo, ou quis ficar com você no lugar de sair para beber, simplesmente por espontânea vontade e não porque foi ordenado a isso.

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Se existe um limite para essa liberdade? Bom, eu acredito que cada casal estabelece o seu, mas, se tivesse que generalizar, diria que a liberdade dura enquanto durar o respeito. Ou seja, a partir do momento que existe falta de respeito e/ou falta de consideração com o outro, a coisa muda de figura e essa liberdade está claramente sendo confundida.

E isso acontece muito: algumas pessoas confundem liberdade no relacionamento com falta de consideração. Esquecem-se de que relacionamento também é renúncia, de certa forma. Não é porque você tem total liberdade, que você, em algum momento, não vai precisar abrir mão de certas coisas – a começar pela vida de solteiro. É uma escolha difícil e que exige maturidade, por isso, tanta gente tem esse pavor de relacionamento – pela dúvida de abrir mão da vida a só, para uma vida a dois.

E quando surge aquela dúvida do que fazer em alguma situação específica, eu sempre sugiro inverter as posições: eu, no lugar da outra pessoa, me importaria com tal atitude? Me incomodaria? Se a resposta for afirmativa, você já sabe se deve ou não fazer. A menos que você seja um ser desprezivelmente egoísta, que só pensa no próprio bem estar e não liga para o outro. Neste caso, eu sugiriria para você nem começar um relacionamento com ninguém. 

Manter esse equilíbrio entre liberdade e respeito ao parceiro ou parceira é difícil, mas, nada que a boa vontade, a sinceridade e o diálogo não resolvam. Ela precisa existir, para que a convivência a dois não se torne uma prisão sufocante, mas, é importante que ambos dentro do relacionamento saibam administrar essa liberdade. 

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Imagens: Blog Ronaldo Renzo e Tumblr – reprodução. 

É ter individualidade, mas não se esquecer de pensar na outra pessoa, evitando prejudicá-la em benefício próprio. É andar lado a lado, mas saber separar suas prioridades, no entanto, sem agir de forma completamente egoísta. É saber dizer não e saber ouvir não, também. Ser compreensivo e ser compreendido, fazer concessões quando necessário. É viver em uma parceria por livre e espontânea vontade, sem obrigação, e gostar disso. Mas, ao mesmo tempo, sem esquecer de si próprio.

por Marcéli Paulino

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